Todo empresário precisa de muito planejamento e organização para lidar com as finanças. Contas a pagar e receber, pagamentos de empréstimos e outras despesas que podem surgir de forma inesperada e a constante tentativa de economia são variáveis que compõe a rotina de qualquer empresa. E há também a questão do investimento. Afinal, a independência financeira é um objetivo que norteia o trabalho árduo de cada empreendedor. Neste panorama, sempre surge uma dúvida: investir ou pagar as dívidas? O que fazer?
Essa decisão depende muito das necessidades e objetivos de cada empresa. Antes de mais nada, é preciso investir tempo e dedicação para estudar o seu negócio e delimitar ações que realmente serão efetivas para a sua realidade. Consultorias financeiras podem ser grandes aliadas neste processo. Mas, ainda assim, o principal mapeamento deve partir do próprio empresário, que conhece os pontos fortes e fracos e de seu empreendimento.
Para iniciar este tipo de estudo, algumas regras básicas podem ser úteis. Em primeiro lugar, observe que o investimento só se aplica de forma assertiva se você tiver dinheiro sobrando no caixa. Além disso, suas dívidas devem estar sob controle. Os pagamentos regulares das dívidas devem ser uma prioridade se você não quer ter problemas futuros.
É claro que se você tem algum dinheiro extra, pode parecer que pagar a dívida é a resposta óbvia. Quanto mais rápido você paga, menos juros você tem que pagar durante a vida do empréstimo. Isto deixará mais dinheiro no seu bolso. Mas, como se vê, pode realmente ser uma escolha melhor para continuar pagando o empréstimo dentro do cronograma e, em vez disso, colocar esse dinheiro extra para trabalhar para você.
Como decidir?
Finanças: Você tem uma plano para momentos emergenciais?
Você tem dinheiro guardado? Profissionais financeiros mais conservadores recomendam que os trabalhadores tenham pelo menos seis meses de gastos mensais em dinheiro economizados antes de investirem.
Construir sua reserva de emergência é importante. Esse dinheiro extra será seu plano de salvação para um eventual período de baixa das finanças. Todos estão sujeitos a uma doença inesperada, a perda de um emprego ou outras emergências que podem exigir que você dependa de sua reserva. Portanto, você deve priorizar essa quantia antes de considerar os investimentos.
Especialistas dizem que a reserva de emergência é fundamental para proprietários de pequenas empresas autônomas. Sem um plano de fluxo de caixa alternativo, qualquer emergência grave pode inviabilizar seus planos de propriedade comercial.
Pode ser frustrante deixar dinheiro em uma conta poupança ou corrente que não está rendendo, mas é apenas uma jogada inteligente. Você deve esperar para investir até ter uma quantia confortável de dinheiro escondida.
Considere o valor total da dívida e os seus rendimentos
Quando você está tentando decidir se quer investir ou pagar mais em sua dívida, você precisa pensar sobre o montante total da dívida que você tem. Uma das medidas mais comuns é a relação entre dívida e renda – uma comparação entre o valor total da dívida e a renda antes do imposto. Sua relação dívida-renda é uma verificação rápida e fácil da saúde das suas finanças.
Em geral, os especialistas aconselham que uma relação dívida-renda saudável não deve exceder mais de 30% da renda antes dos impostos. Essa marca de 30% é apenas uma regra prática. Seu consultor financeiro pode recomendar mais ou menos dívidas, mas a ideia é que uma relação dívida-renda saudável lhe dará espaço para manobra se você tiver despesas repentinas ou uma queda na renda. É uma maneira de garantir que você não seja muito agressivo e sobrecarregue suas finanças.
Compare os juros que você paga com o retorno que você poderia ganhar
Você tem uma reserva de caixa saudável e uma relação dívida/renda? Agora é hora de decidir se vale a pena investir. Aqui, você precisa comparar a taxa de juros que você está pagando em sua dívida com o retorno que você pode esperar de seus investimentos. É nesse ponto que um consultor financeiro pode ser particularmente útil. Eles podem ajudá-lo a avaliar diferentes portfólios e diferentes tipos de investimentos para encontrar o que se ajusta às suas necessidades e ao nível de risco que você deseja assumir.
Lembre-se de que os retornos sobre os investimentos não são garantidos. Os mercados podem ter um desempenho inferior e deixar uma taxa de retorno menor do que a esperada. Esse é um risco que você tem que assumir para colocar seu dinheiro para trabalhar dessa maneira. Entretanto, nem todo mundo se sente à vontade para fazer isso. Diferentes tipos de investimentos têm diferentes taxas de retorno e diferentes níveis de risco. Sendo assim, trabalhe com seu consultor financeiro para encontrar algo com que se sinta confortável.
Ao analisar suas taxas, considere se o refinanciamento de sua dívida pode ser uma boa opção. Você pode conseguir uma taxa de juros significativamente menor consolidando ou refinanciando. Sendo assim, converse com seu emprestador ou consultor financeiro sobre essa opção antes de fazer qualquer coisa com seu dinheiro.
Não tenha medo de investir
Um bom sistema de gestão empresarial também pode ser um grande aliado neste momento. Com a ferramenta, você poderá ter um controle integral dos departamentos e movimentações financeiras da sua empresa. Por isso, não tenha medo e invista em um software inteligente e assertivo. Com a posse dos dados obtidos a partir de plataformas como esta, considere investir o seu dinheiro e fazer a sua empresa crescer.
Os investimentos parecem ser difíceis e distantes. Por isso, à primeira vista pode ser tentador fazer pagamentos de dívidas extras ou simplesmente manter o dinheiro em vez de tentar mergulhar em tudo isso. Mas o investimento está ficando mais fácil o tempo todo. São muitos aplicativos e serviços para ajudar as pessoas a aprender a investir e começar com pequenas quantias em dinheiro.